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Galerias de Imagens de Cajá Mirim

Artigo de Cajá Mirim

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Cajá Mirim

Nome científico: Spondias mombin L.

Nomes populares: cajá, cajá-mirim, cajá-pequeno, cajarana, cajazinho, acaíba, acajá, taperebá, taperebá-miúdo

Família botânica: Anacardiaceae

Distribuição geográfica e habitat: ocorre na América tropical. No Brasil, é comum no Norte e Nordeste adaptando-se bem no Sudeste. Ocorre principalmente na Floresta Ciliar ou Galeria, Floresta de Terra Firme, Floresta Estacional Semidecidual e colonizando áreas antrópicas. É encontrada isolada ou agrupada, notadamente em regiões da Amazônia e da Mata Atlântica, e nas zonas úmidas dos estados do Nordeste, principalmente na faixa litorânea e nas serras, seja de forma espontânea ou subespontânea, seja em pomares domésticos.

Características gerais: árvore maravilhosa, a cajazeira é planta caducifólia, de porte alto, tronco revestido por casca grossa e rugosa, que esgalha e ramifica, com porte alto, que ultrapassa os 20 metros de altura, planta e copa ampla, vistosa e imponente, quando em floração e frutificação. Tem folhas de até 30 centímetros de comprimento. Suas flores são esbranquiçadas, ocorrendo normalmente à autopolinização. O fruto é uma drupa com 3 a 6 cm de comprimento, ovoide ou oblongo, pouco achatado na base, com cor variando do amarelo ao alaranjado quando maduro, de casca fina e polpa de cor amarela a alaranjada, que perfaz pouca espessura do fruto, mas que é suculenta e de sabor adocicado a ácido, podendo variar conforme a planta. A polpa é também muito aromática e de sabor agridoce, com bons teores de açúcar, vitaminas A e C e carotenoides. O peso do fruto pode variar muito, tendo sido encontrados, na Bahia, frutos com 4,8 a 37,4 g. No Nordeste, a frutificação ocorre desde outubro, com colheita a partir de fevereiro até maio, como em Jaboticabal, SP. Em Manaus, além de ocorrer em período próximo ao citado para o Nordeste, podem ocorrer safras em outras épocas do ano. A polpa pode perfazer cerca de 60% do fruto, é muito utilizada para suco, néctar, sorvete, geleia, vinho e licor, sendo pouco consumida ao natural devido à sua acidez.

Usos: pode ser usada para sucos e sorvete. Os frutos são consumidos in natura, encontrados em feiras-livres.  A madeira é leve, fácil de trabalhar, usada para marcenaria e carpintaria, confecção de pequenas embarcações. A casca da cajazeira é aromática, adstringente e emética, antidiarreica, antidesintérica e anti-hemorroidária, sendo esta última propriedade também atribuída à raiz. Suas folhas apresentaram em estudos fitoquímicos a presença de taninos, saponinas, resinas, esteróis e triterpenos, flavonoides e alcaloides. Na medicina tradicional, as folhas e a casca do caule da cajazeira são utilizadas para tratamento de desordens infecciosas, principalmente diarreias. As flores são melíferas. O rendimento industrial de polpa é de cerca de 40% e é estimado que apenas 30% da safra seja utilizada devido às perdas com colheita e transporte, em razão da perecibilidade do fruto.É interessante para ser usada na recuperação de áreas degradadas por atrair pássaros. No paisagismo deve-se considerar seu crescimento em altura.

Clima e solo: Encontrada principalmente em locais com 1.000 a 1. 800 mm de chuvas anuais, podendo também ocorrer em locais mais secos devido à sua capacidade de armazenamento de água nas túberas das raízes. Prefere solos úmidos e férteis.

Os problemas mais limitantes ao cultivo da cajazeira são o elevado porte da planta e a inexistência de clones recomendados para cultivo comercial, mas a Embrapa Agroindústria Tropical vem avaliando variedades de cajazeira em cultivo, e algumas vêm destacando-se como promissoras. Apesar de a cajazeira ainda não ser cultivada comercialmente, várias pragas e doenças atacam a planta, o fruto e a semente, algumas causando danos superficiais, e outras, danos econômicos.

 

 

fonte: http://www.todafruta.com.br/caja/

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